Chupa, Maradona!

6 09 2009

Sei que ontem todo mundo ficou pregado na tela da TV vendo o jogo Brasil x Argentina. Eu também fiquei, pelo menos durante o primeiro tempo da partida. Gosto de futebol, mas os times do meu coração são o Flamengo do Rio e o Treze de Campina Grande. O resto eu vejo por falta de coisa melhor para fazer mas não consigo me empolgar, e muito menos pela seleção brasileira.

Por isso é que ontem, uma vez que no final do primeiro tempo o Brasil já havia feito dois gols e eu achei que seria difícil a Argentina virar o jogo, dei minha missão patriótica por encerrada e fui para a cama com um livro.

Duas imagens me ficaram. A primeira delas, o bronzeado de Galvão Bueno; e a segunda, Maradona chupando o dedo.

Galvão Bueno é um chato, e penso que boa parte do Brasil pensa assim. É um chato irrecorrível, daqueles que “se acham”, e diz cada coisa durante a trasmissão dos jogos que eu tiro o som da TV para ficar somente vendo o futebol. Aliás, não sei porque é que tem locutor durante a transmissão na TV: a gente não está vendo tudo, ora bolas? Para mim, é a mesma coisa que colocar um locutor num alto-falante no campo de futebol, transmitindo a partida que está ali, diante dos olhos de todo mundo.

Lembrei de um cara, na década de 1960, quando a TV começou a chegar em Campina Grande. Ele ficava na frente do aparelho para ver o jogo, mas sentia falta do suspense da irradiação do rádio, onde o locutor falava sem parar para dar uma idéia do que ocorria em campo. Então, tirava o som da TV e via o jogo com o som do rádio!

Bem, mas o que era aquilo, minha gente, na pele de Galvão Bueno? Imitação de Vera Fischer – única na TV que tem bronzeado igual aquele? Eu nunca vi coisa tão horrível. O twitter está cheio de coisas engraçadas a respeito do “bronze” do Galvão.

Quanto a Maradona chupando o dedo, eu achei foi pouco. Só posso dizer, como disse alguém no Twitter:

“Chuuuuuuuuuuuuupa Maradona! Chupa que é de uva!”